♥ ESPECIAL ♥

♥ ESPECIAL ♥
Dia especial,com pessoas especiais,um momento magico e muito feliz!

O QUE SERIA UMA ATITUDE DE PESO?

QUAL O PIOR E MAIOR TIPO DE PRECONCEITO NO BRASIL?

SAUDAÇÕES AMIGOS (AS)

ENTREM !!!!!!!!!!
ESTE ESPAÇO FOI CRIADO PARA QUE VOCE SE IDENTIFIQUE E SINTA-SE A VONTADE PARA COMENTAR, EXPRESSAR SUAS IDEIAS,CONCEPÇÕES, AFINAL É PRECISO SEMPRE ATITUDE DE PESO PRA ADERIRMOS AO NOSSO VERDADEIRO EU E VIVER CADA DIA NA CERTEZA DE QUE SE É FELIZ.
BJS

sábado, 27 de novembro de 2010

A opinião dos outros

Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito?

Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma. Que se conhece. É auto-suficiente.

No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.

O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios.

Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.

Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico.

Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir o peso.

Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita.

Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera. Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica.

Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.

Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre.

São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor.

São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.

E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão.

Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.

Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é.

Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.

Seja você. Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.

Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.

A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.

Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.

Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do Espírito imortal.

O importante mesmo é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar.

Pense nisso!

Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia.

Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.

Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a auto-estima.

Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.

E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre.

Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.





Autor:
Redação do Momento Espírita.

domingo, 21 de novembro de 2010

OTIMA SEMANA!

Que a sua semana seja radiante e feliz!
bjo bjo
Fabianna

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A dignidade não se contamina

Há algum tempo, uma emissora de televisão apresentou uma reportagem intitulada A boca do lixo.

As câmeras focalizaram a realidade das pessoas que vivem do produto que conseguem retirar daquele lugar infecto, chamado lixão.

As cenas chocaram sobremaneira. Crianças e jovens, adultos e velhos disputavam, com as moscas e os urubus, os detritos jogados pelos caminhões de coleta.

Eram pessoas que, em princípio, pareciam confundidas com o próprio lixo, que haviam perdido a identidade, a auto-estima, a dignidade.

Revestidas de trapos imundos, reviravam com suas ferramentas os monturos fétidos e retiravam alguns objetos que colocavam num saco, igualmente imundo.

No entanto, no decorrer da reportagem, os repórteres elegeram algumas daquelas pessoas e acompanharam um pouco da sua rotina diária.

Eles as entrevistaram, perguntaram qual o motivo que as levou àquele tipo de trabalho, que se poderia chamar de sub-humano.

E, na medida em que os entrevistados falavam das suas vidas, de seus anseios, de como encaravam a situação, fomos percebendo uma realidade diferente da que supomos no início.

Aquelas pessoas não haviam perdido a identidade, tampouco se deixaram confundir com a sujeira.

Após as lutas do dia, chegavam em seus casebres, tomavam banho, trocavam os trapos infectos por roupas limpas, embora simples, e continuavam seus afazeres domésticos, com dignidade e honradez.

Percebemos que aquelas pessoas não permitiram que a situação deprimente e miserável lhes contaminasse a dignidade.

Respondendo às perguntas feitas pelos repórteres, uma senhora que vivia com o marido, seis filhos e a mãezinha já idosa, deixou bem clara a sua posição diante da vida.

Quando lhe perguntaram se não era muito difícil criar seis filhos, ela respondeu sorrindo:

Eu os amo de igual forma. Se Deus os mandou, é porque devo criá-los. O que não podemos é matar. Eu nunca matei nenhum no ventre, como não mataria agora, depois de nascido.

E quando o repórter perguntou à avó se ela ajudava a cuidar dos netos, esta respondeu com sabedoria:

Eu já criei e eduquei meus 9 filhos. Agora, cabe à mãe deles criá-los. Se fosse para eu criar, Deus os teria enviado como meus filhos também.

Uma outra senhora, bem idosa, que também trabalhava no lixão, demonstrava sinais evidentes de dignidade e fé em Deus.

O corpo esquálido e a falta de dentes davam notícia dos maus tratos que o tempo imprimira àquela mulher.

Todavia, ao responder ao entrevistador se não se envergonhava de trabalhar no monturo, disse que vergonha é roubar e matar, e que disso ela jamais seria capaz.

Aquelas pessoas, unidas pela desdita, falavam de amizade, respeito mútuo, companheirismo, convidando-nos a mais profundas reflexões em torno das nossas próprias vidas.

É tempo de pensarmos um pouco, antes de reclamar da própria situação, já que, por pior que seja, não se pode comparar a daqueles que vivem do lixo que nós atiramos fora.

* * *

Deus não cria as situações de miséria para Seus filhos.

Todas as condições sub-humanas impostas a determinadas classes sociais, são geradas pelo próprio homem, que se enclausura na concha escura do seu egoísmo, quando poderia, com poucos esforços e uma pequena dose de solidariedade, dar a cada um o necessário para viver.

Pensemos nisso!





Autor:
Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

História do Casamento

A união e a família fazem parte de uma realidade social, construída junto com a evolução da humanidade. Durante séculos, as pessoas passavam por rituais de corte, com um parceiro, e então partiam diretamente para casamentos que deveriam ser para toda a vida.

Uma união que pretendia a procriação, passou também por questões ligadas ao valor da propriedade, à conquista das terras e aos acordos políticos entre a nobreza.

O casamento era essencialmente um ato de aquisição: o noivo "adquiria" a noiva, a transação era selada por meio do pagamento de uma moeda de ouro ou prata.

Na maioria das vezes, o casamento era arranjado pelos pais do casal, transformando-se numa união forçada, prevalecendo a dominação do homem sobre a mulher. ,

A escolha dos padrinhos para o casamento estabelecia uma situação de compadres socialmente reconhecida, hoje só os amigos mais próximos e, eu sempre indico para que na hora do vídeo os noivos coloquem legenda e os nomes dos padrinhos, que por incrível que pareça, alguns casais não lembram 10 anos depois de casados.

Historicamente, o papel do casamento como eixo da estabilidade social era mais importante do que o amor entre os casais.

As funções do casamento voltavam-se para a criação dos filhos, a transmissão de valores, servindo como núcleo econômico e organizador das tarefas diárias da vida. No passado, um jovem casal que iniciava uma vida a dois tinha maior suporte emocional e logístico, pois contava com o apoio de figuras da família (antes numerosas). Os casais de hoje estão remando num bote sozinhos, trabalham fora e a criação dos filhos tornou-se mais complexa.

Mesmo assim, o casamento tradicional sobreviveu à chegada do novo milênio.

A cerimônia do casamento constitui um acontecimento expressivo, uma passagem espiritual muito forte, além do significado religioso, a festa formaliza o amor e o respeito mútuos entre duas pessoas.

O noivado
Um dos momentos mais emocionantes da vida de uma mulher é quando ela recebe um anel de noivado, simbolizando um compromisso com o futuro do casal.

Na sua forma original, uma lei do final do século VIII fazia da bênção nupcial o passo necessário para a celebração do casamento; mesmo assim, o noivado possuía uma grande importância comparável à do casamento.

A influência da herança patriarcal - dominada por valores de posse e dotes - encontrou uma solução para as famílias apressadas: a realização de um contrato entre meninas de doze anos e meninos de quatorze, fixando uma data, o montante do dote e, eventualmente, uma multa por rescisão. Com o passar do tempo, os casais foram sendo formadosà revelia das famílias, identificados por interesses comuns, freqüência a lugares e muita atração física.

Um sacramento
O amor espiritual, independente do sangue e da carne, começou na terra com o Cristo, vinculando seres humanos com fortes relações de fraternidade, como resultado do Cristianismo. Durante a Idade Média, a Igreja institucionalizou o matrimônio como um ato público, trazendo a celebração para o interior do templo e regulando os contratos. A Igreja inseriu Cristo na família, incluindo, no ritual, o consentimento dado pelos noivos por meio do SIM, bem como a bênção nupcial.

O casamento, além de familiar, patrimonial e econômico, passou a ser um sacramento, valorizando também a condição feminina.

Religião e sociedade
O casamento entre um homem e uma mulher existe desde a Antigüidade; como prática social tornou-se um ato público, refletindo a sociedade que o fundou.

Cada religião possui um ritual no tocante à formalidades do casamento, dependendo de práticas que são determinadas pelos líderes.

Os costumes do casamento variam de uma cultura para outra, e do comportamento dos noivos, mas, sua importância institucional é de conhecimento universal. Atualmente, existem três regimes de comunhão e diferentes formas, inclusive através de um contrato, uma Escritura pública que formaliza a união.

Todas as religiões são legalmente válidas, porque Deus é um só, mais existem caminhos diversos para chegar a ele.

A festa de casamento envolve as famílias e revigora a convivência, nestes dias conturbados que vivemos.

CASAMENTO CRISTÃO
As Bodas, nos dias de hoje, acontecem por livre e espontânea vontade de constituir uma célula numa comunidade de amor e felicidade.

Assim, a pergunta de grande repercussão em nossa sociedade: É de livre e espontânea vontade que o fazeis ?

As festas preenchem as nossas almas: a união de Deus com os homens associa-se à vinda de Jesus Cristo a uma festa de casamento.

A esta festa, convidam-se todos os amigos próximos, familiares e pessoas que fazem parte da vida do casal, para presenciarem o recebimento da bênção nupcial e do Sacramento. O primeiro milagre de Jesus aconteceu nas Bodas de Caná da Galiléia.

CASAMENTO JUDAICO
Os judeus seguem os princípios e as regras do Livro Sagrado de Talmud, com base nos comentários do Torá. O ritual acontece de forma diferente para ortodoxos e conservadores; porém, não se casam aos sábados ou em festas religiosas. Não precisa ser realizado na Sinagoga.

A celebração do casamento judaico de hoje é a justaposição de duas cerimônias diferentes que eram antigamente celebradas.

Sugiro a leitura do capítulo sobre Casamento do livro “Os Porquês do Judaísmo”, do Rabino Henry I. Sobe.

Curiosidades da união judaica
Os noivos bebem da mesma taça de vinho e o noivo esmaga um copo com o pé, enquanto os convidados desejam felicidades

Uma das interpretações é que a quebra do copo simboliza um rompimento com a vida passada dos noivos.

O casal ingressa no casamento sem quaisquer sentimentos de culpa que poderiam prejudicar seu relacionamento.

A noiva usa um véu durante a cerimônia

A tradição tem origem na história de Rebeca que se cobriu com um véu, quando viu e aproximou-se do futuro marido, Isaac. (Gênesis 24:65)

A origem da Chupá

Um belo costume nos tempos antigos era plantar um pinheiro quando nascia uma menina, e um cedro quando nascia um menino. Quando eles se casavam, fazia-se a chupá entrelaçando os galhos dessas duas árvores. Era símbolo de dois seres que cresceram separadamente e, pelo casamento, unem-se num só.

CASAMENTO ORTODOXO
Os ortodoxos são membros de um ramo do Cristianismo que se separou da Igreja Católica, em 1054 e não sofreu influência ocidental. Ortodoxo significa"conforme a doutrina definida", um ato lento e demorado, envolvendo um rito bizantino, uma linda cerimônia celebrada na língua escolhida, em português, grego, árabe, russo, romeno, etc.

O casamento dos padres é aceito; apenas os bispos mantêm o celibato. A Igreja Ortodoxa não se opõe ao casamento de pessoas de outras religiões, ou de divorciados.

CASAMENTO EVANGÉLICO/PROTESTANTE
Após marcada a cerimônia com certa antecedência, os noivos devem marcar uma conversa com o pastor; tem a mesma intenção do curso de noivos ministrado pela Igreja Católica. Os templos evangélicos apresentam cerimônias com hinos, orações, leituras, troca de votos de felicidades e alianças.

Algumas Igrejas realizam o casamento entre desquitados ou divorciados, embora de uma maneira geral, a exigência é que os noivos sejam solteiros ou viúvos.

CASAMENTO ANGLICANO
A Igreja Anglicana chegou ao Brasil, em duas etapas, no século XIX: com imigrantes ingleses que aqui se estabeleceram, a partir de 1810 e do trabalho dos missionários norte-americanos desde 1889; buscou equilibrar a tradição católica com as influências benéficas da Reforma Protestante.

Celebra o matrimônio de acordo com as leis do país e desde que um dos cônjuges seja batizado. Os divorciados podem casar-se novamente, cumpridas as determinações canônicas da Igreja.

Casamento Civil
Casar é um ato de amor; na hora de formalizar esse amor, será preciso pensar com mais razão do que emoção.

Antes do casamento civil, faz-se necessário escolher o tipo de união legal, Comunhão Parcial de Bens, Separação de Bens, Comunhão de Bens e inclusive, mediante um contrato, uma escritura pública que formaliza a união.

Após a Lei do Divórcio, torna-se imprescindível estabelecer um contrato entre os noivos, deixando claras as bases deste casamento.

Desde 1996, existe uma lei, permitindo a realização de um casamento na forma de um contrato, entre um homem e uma mulher.

Um casamento necessita de base financeira sólida para sua continuidade.

Conhecer o modo de seu parceiro lidar com o dinheiro: um jovem casal de estudantes deve, portanto, prever despesas futuras. Um casal maduro, mais preparado para o casamento, tem condições de assumir as responsabilidades financeiras.

Casais mais velhos, ou segundo casamento, devem observar seriamente a necessidade de um acordo pré-nupcial.

Indivíduos, profissionais liberais, empresários, na hora de se casarem, esquecem que essa condição implica nova visão econômica da sociedade.

Uma mulher casada, necessitando de um empréstimo para ascenção de sua empresa, não obterá sucesso, caso o parceiro tenha problemas no seu CPF.

Esse assunto delicado requer um tratamento com diplomacia por parte do casal. Um casal normalmente se une, definindo apenas o regime; porém, é aconselhável que os detalhes sejam formalizados por um advogado.

No judaísmo, a Ketubá é o contrato de casamento judaico, instituído há mais de dois milênios, e originalmente escrito em aramaico. Embora fizesse referência ao dote da noiva e aos direitos de propriedade do marido, o documento garantia, também, os direitos da mulher e continha cláusulas para protegê-la, em caso de divórcio, ou morte do marido.

Quanto à documentação, na Igreja, o processo deve ser iniciado com pelo menos 3 meses de antecedência, normalmente na paróquia de domicílio dos noivos (ou dos padrinhos, ou do melhor amigo, etc.). Existem alguns documentos exigidos encontrados na secretaria da Igreja.

Documentação
Na Igreja, o processo deve ser iniciado com pelo menos três meses de antecedência, normalmente na paróquia de domicílio dos noivos ( ou dos padrinhos, ou do melhor amigo, etc.). Existem alguns documentos exigidos: carteira de identidade, CIC, certidão de nascimento e comparecer ao Cartório de Registro Civil, quarenta dias antes da data do casamento.

A escolha de dois amigos maiores de vinte e um anos, com CIC e RG, para testemunhas. Se forem menores de vinte e um anos e maiores de dezeseis anos, deverão ser assistidos pelos pais, com RG e CIC; se forem menores de dezeseis anos, somente com autorização judicial, para que se possa efetuar o casamento. Após decidir o local da cerimônia: no cartório, buffet, Igreja, ou em sua própria casa. Pela locomoção do juiz de paz, o custo é tabelado.

A ESCOLHA DO DIA DO CASAMENTO
Casar numa Igreja badalada significa agendar a data com um ano e oito meses de antecedência ( às sextas, aos sábados e às segundas) - dias sempre lotados. Descontando-se feriados restam apenas 48 sextas-feiras e sábados propícios para casamentos.

Escolhem o mês de maio no Brasil - um país católico, porque é conhecido como o mês da Maria, " Mãe de Jesus Cristo" . Já na Europa, decidem pelo mês , por ser primavera, tempo das flores, de vida nova, emprestando um ar romântico à cerimônia. A escolha do mês de setembro pelos brasileiros assemelha-se à opção dos europeus por maio. O mês de julho não é ideal par festas de casamento por constituir uma época de férias. Alguns noivos fazem a escolha do mês de casamento em função do mês que se conheceram, do marco no relacionamento de ambos.

O calendário hebraico baseia-se no ciclo lunar. Celebram-se casamentos na primeira quinzena do mês, prenúncio de prosperidade e fertilidade, simbolizando que o marido e mulher cresça. De qualquer forma, a escolha de um determinado mês para se casar está associada a coincidências.

A astrologia associa as fases da Lua aos processos emocionais do ser humano e suas atividades. A Lua atravessa os 12 signos, em 28 dias, passando por 4 fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante, influenciando no cultivo das plantas, na alteração das marés, na pesca e, porque não no dia-a-dia das pessoas.

Toda a vida está ligada: a Terra, a Lua, as estrelas, os outros planetas e sistemas solares contidos no todo. A vida gira em torno de ciclos, e os ciclos dentro de ciclos.

Há ciclos grandes, como o da vida, morte e renascimento, e ciclos menores: dia e noite, as quatro estações do ano ( que dependem da parte do mundo em que vivemos), ciclos semanais, ciclos da Lua, ciclos menstruais para a mulher, e muito mais.

Fonte: absoluta.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A resposta de Deus

É como mergulhar em um mar de águas geladas. Por toda parte o frio, o abandono. Ninguém à vista, nada de sorrisos calorosos, mãos amigas, solidariedade.

É assim quando o mundo nos vira as costas, os amigos fogem, e nada parece dar certo.

Nesses momentos temos vontade de perguntar: Onde estão as pessoas gentis, os bons sentimentos? Onde se escondeu o amor, que todos louvamos?

Nos escaninhos da alma então cresce um sentimento infeliz: o de que não somos dignos de ser amados. E queremos tanto ser amados!

Queremos alegrias, carícias, gentilezas e sorrisos. Se isso nos falta, resta uma sombra cinzenta, um coração partido.

E é assim que da garganta parte um pedido de socorro, um grito que corta os céus e chega a Deus. E que diz, entre soluços: Meu Pai, será que podes me ouvir? Estás aí? Deixa-me sentir Tua mão por um só instante.

E se a alma está atenta, o coração aberto, a luz abre caminho entre as sombras. É como o sol surgindo após a chuva, seus raios dissipando nuvens pesadas, seu calor se espalhando pela Terra.

É a resposta de Deus. Sua voz soa nos nossos ouvidos, sussurrando: Sim, meu filho, estou aqui. Confia, espera, supera, aguarda. Estou aqui.

Somente essa voz divina tem o poder de restaurar nossa alma, de tornar cálida a água gelada que nos cerca.

Deus é alegria. Estar unido a Ele é alcançar o permanente contentamento, Sua voz ecoando no coração, consolando, explicando. É como música feliz que leva para longe as mágoas, restaura a paz e devolve o sorriso.

Por isso, nas horas árduas, quando a solidão se instalar e as lágrimas chegarem, apenas silencie a voz na garganta.

Deixe apenas a alma falar. E em vez de queixas, permita que a voz secreta busque Aquele que criou todas as coisas. Dirija ao Pai Divino uma oração de reconhecimento e amor. Algo mais ou menos assim:

Na caminhada dos dias, nos caminhos do Mundo, na humildade de minha alma, eis-me aqui, meu Amigo, meu Amado.

Faz da minha vida o que for melhor para mim. Mesmo que meus pés sangrem, mesmo que meus lábios só emitam gemidos, confio em Ti.

Ouvir Tua voz na natureza é como recordar uma canção de infância. Violões em notas claras traduzindo brisas e risadas de criança. À Tua sombra existe serenidade e paz. A paz que sempre busquei.

És minha água, meu sol, o ar mais puro. Por isso meu único pedido é que me deixes apenas Te amar.

* * *

Deus está em toda parte, e, obviamente, em ti e contigo também.

Procura encontrá-Lo, não somente nas ocorrências ditosas, senão em todos os fatos e lugares.

Reserva-te a satisfação de ser cada dia melhor do que no anterior, de forma que Ele em ti habite e, sentindo-O, conscientemente, facultes que outros também O encontrem.

Faz de conta

Recentemente uma professora, que veio da Polônia para o Brasil ainda muito jovem, proferia uma palestra e, com muita lucidez trazia pontos importantes para reflexão dos ouvintes.

Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela.

O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.

Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter...

Na atualidade, estou presenciando a fase do faz de conta.

Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão.

Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem.

Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.

Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita.

Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé.

Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial.

Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime.

Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem.

Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...

E a maioria da população faz de conta que está tudo bem...

Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência.

Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos.

Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento.

A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento.

E isso é extremamente cansativo e desgastante.

Raras pessoas são realmente autênticas.

Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam.

São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta.

São profissionais éticos e competentes, amigos leais, pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, religiosos fiéis aos ensinos que ministram.

São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas.

Você sabia?

Que a pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão?

Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.

Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.

Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros.

Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim a Deus e à nossa consciência.


http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=50