♥ ESPECIAL ♥

♥ ESPECIAL ♥
Dia especial,com pessoas especiais,um momento magico e muito feliz!

O QUE SERIA UMA ATITUDE DE PESO?

QUAL O PIOR E MAIOR TIPO DE PRECONCEITO NO BRASIL?

SAUDAÇÕES AMIGOS (AS)

ENTREM !!!!!!!!!!
ESTE ESPAÇO FOI CRIADO PARA QUE VOCE SE IDENTIFIQUE E SINTA-SE A VONTADE PARA COMENTAR, EXPRESSAR SUAS IDEIAS,CONCEPÇÕES, AFINAL É PRECISO SEMPRE ATITUDE DE PESO PRA ADERIRMOS AO NOSSO VERDADEIRO EU E VIVER CADA DIA NA CERTEZA DE QUE SE É FELIZ.
BJS

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"O Sucesso está no Equilíbrio "

1- Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará se você ao menos falar .
2- Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância , o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito .

3- Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você .

4- Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

5-Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa da comunidade, da natureza ou da cultura. Se não foi ganho nem foi dado, não é seu .

6- Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas , plantas ou animais.

7- Respeite os pensamentos, os desejos e as palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito de expressão pessoal.

8- Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você coloca para fora, no Universo, voltará multiplicada a você.

9- Todos as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados .

10- Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo .

11- A Natureza não é para nós , ela é parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.

12- As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lição de vida. Quando estiverem crescendo, dê-lhes espaço para que cresçam.

13- Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.

14- Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.

15- Mantenha-se equilibrado.

Extraído do Livro de Robert Wong : "O Sucesso está no Equilíbrio "

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DUVIDAS: ACUPUNTURA

O que é acupuntura?
A acupuntura é uma técnica de tratamento que consiste no estímulo de pontos determinados da superfície da pele. Podem ser utilizados neste processo agulhas, ventosas, massagens, e até o calor proveniente da queima da moxa, preparada à partir da erva artemísia (moxabustão).

Quando e onde surgiu?
Possivelmente antes da era cristã, na China. Para alguns historiadores, as agulhas de acupuntura seriam o resultado da evolução das lancetas usadas para perfurar bolhas ou pústulas. Para outros, a prática da acupuntura teria se iniciado a partir da experiência corriqueira de massagearmos o local dolorido para fazer passar a dor. De qualquer maneira, as evidências arqueológicas não nos permitem ter certeza quanto ao processo de formação do corpo de conhecimentos da acupuntura. Da China, ela se espalhou por vários países da Ásia, adquirindo características peculiares à cultura da região onde se estabelecia. No Japão, por exemplo, as agulhas são mais finas, se dá mais atenção à palpação do abdomen, mas os princípios básicos de diagnóstico e tratamento são sempre os mesmos.

Para que serve?
Além dos casos de dor, várias doenças funcionais podem ser tratadas pela acupuntura. Dentro da concepção chinesa, a doença é uma manifestação de desequilíbrio, e a acupuntura seria uma forma de readquirir a harmonia perdida. Entre as doenças tratáveis pela acupuntura estão: dores em geral, especialmente do aparelho músculo-esquelético, gastrite, stress, distúrbios hormonais, insônia, asma, distúrbios menstruais, paralisia facial, sinusite, incontinência urinária. Para saber se a acupuntura é adequada para o seu caso específico, pergunte ao seu médico acupunturista.

Quando procurar um médico acupunturista?
De preferência, no início dos sintomas. Via de regra, quanto mais recente o problema, maior e mais rápida a possibilidade de resolvê-lo. O lado preventivo da acupuntura consiste na possibilidade de ir contra a doença antes que ela se manifeste em sua plenitude, isto é, no estágio onde sabemos que estamos quase ficando doentes, mas ainda não há sintomas concretos, na fase de mal estar que precede a doença.

Posso misturar outros tratamentos com a acupuntura?
Não é proibido associar a acupuntura a outros tratamentos. Fisioterapia, remédios alopáticos, psicoterapia, homeopatia, geralmente são beneficiados pela associação com a acupuntura, ocorrendo desde a aceleração e a facilitação de processos terapêuticos até a redução das doses dos remédios utilizados.

A acupuntura dói?
Não deve. Eventualmente podemos acertar um nervo superficial ou um ponto mais sensível da pele, causando dor. Neste caso, deve-se informar ao médico, que corrigirá a inserção da agulha. Tratamento doloroso é quase sempre relacionado a um mau profissional.

Há sangramento?
Eventualmente um vaso sanguíneo pode ser atingido. Nas mãos de um médico experiente a acupuntura é isenta de riscos, logo tais sangramentos e hematomas resultantes não devem ser motivo de preocupação, pois são superficiais e ocorrem raramente.

Quais os efeitos colaterais da acupuntura?
Alguns pacientes podem se sentir sonolentos e relaxados após a sessão. Em certos casos pode haver a piora dos sintomas, que geralmente é seguida pela melhoria da condição do paciente. Pontos muito sensíveis podem se tornar dolorosos se manipulados em excesso, porém a dor resultante tende a melhorar com o passar do tempo.

A acupuntura pode transmitir doenças?
A acupuntura é um método invasivo e, como tal, deve-se seguir as regras básicas de esterilização. Usando-se material esterilizado não há risco algum. Hoje temos agulhas descartáveis disponíveis, tornando mais prático e seguro o tratamento.

Como é uma sessão de acupuntura?
Na primeira consulta busca-se estabelecer o diagnóstico, tanto na visão ocidental quanto na visão própria da acupuntura. Os pontos são selecionados de acordo com o diagnóstico. Após a limpeza da pele com álcool a 75º, as agulhas descartáveis são inseridas de forma indolor e deixadas no local, sendo retiradas depois de quinze minutos. Durante o período no qual as agulhas estão inseridas, recomenda-se ao paciente não se mover. As sessões posteriores são aproximadamente iguais.

Qual a preparação necessária antes e quais os cuidados após uma sessão?
Pede-se ao paciente que não se alimente imediatamente antes da sessão, que esteja o mais relaxado possível, e que não se banhe após a sessão de acupuntura.

As agulhas podem permanecer na pele após a sessão?
Sim. Em alguns casos, deixa-se uma agulha pequena coberta com esparadrapo no período entre uma sessão e outra, para que haja estímulo do ponto durante todo este tempo. A agulha de demora, como é chamada, pode ser molhada, recomendando-se que seja retirada ao primeiro sinal de incômodo.

Qual a frequência do tratamento?
Usualmente a frequência é de uma vez por semana, porém em casos agudos sessões diárias podem ser necessárias. A duração do tratamento é dependente do tempo da doença: quanto mais recente, mais rápido o resultado. Algumas doenças respondem mais rapidamente que outras. Como exemplo, dores lombares de origem músculo-ligamentar com menos de seis meses de duração exigem, em média, cinco sessões até o seu controle.

Quando posso interromper o tratamento?
Geralmente a alta acontece na ausência dos sintomas que levaram o paciente ao consultório. Em princípio sessões de manutenção não são necessárias, mas o paciente deve retomar o tratamento se notar que os sintomas estão reaparecendo. Neste caso, quanto mais cedo, mais rápido o resultado.

Como a acupuntura age? É somente um analgésico?
O mecanismo de ação da acupuntura ainda não foi completamente elucidado. Sabe-se que o estímulo dos pontos leva à produção de substâncias que teriam ação sobre receptores do sistema nervoso (neurotransmissores e neuromediadores), e que o resultado final seria a normalização das funções alteradas. A acupuntura teria também ação anti-inflamatória por estimular a produção de corticóides pela glândula supra-renal. A acupuntura é mais que um analgésico, combatendo a dor através da resolução do processo inflamatório que a causa. Há similaridades entre os efeitos da acupuntura e os causados pela serotonina, que é um neuromediador produzido pelo nosso cérebro.

HISTÓRIA DA MEDICINA CHINESA
O Ocidente teve sua atenção voltada para a acupuntura por causa do artigo do jornalista James Reston, publicado em 1971, que descrevia o efeito da acupuntura nas suas dores pós-operatórias depois de submetido a uma apendicectomia de emergência, quando acompanhava a equipe norte-americana de tênis de mesa. Desde então a acupuntura foi sendo adotada pela medicina ocidental, em princípio cercada de preconceitos, mas ultimamente como uma especialidade médica, caso do Brasil, sendo reconhecida pelas seguradoras da área da saúde, inclusive as HMO americanas.

Podemos reconhecer três maneiras de estudar a história da medicina chinesa:

Assumir que os conceitos chineses de doença e tratamento são superiores aos ocidentais: Manfred Porkert

Uma visão histórica que enfatiza os aspectos que seriam precursores do pensamento médico ocidental atual, tomando este como verdade científica: Joseph Needham

Estudar a medicina como um aspecto da cultura chinesa: Paul Unschuld

Uma das características da civilização chinesa é sua capacidade sincrética. Contrariamente ao ocidente, na China os novos conceitos não anulavam os anteriores e sim, conviviam ao mesmo tempo. Não havia um processo dialético de síntese e nem a substituição do paradigma antigo por um novo. Isto fez com que conceitos contraditórios fossem usados ao mesmo tempo para explicar um fenômeno.

Desta forma, podemos encontrar os seguintes aspectos no que chamamos medicina chinesa:

Terapia oracular

Medicina sobrenatural ou dos demônios

Cura religiosa

Terapia farmacológica pragmática

Medicina budista

Medicina de correspondência sistemática

Com relação ao elo causal necessário à explicação da doença, podemos encontrar duas formas de pensamento na medicina chinesa:

Relações de causa-efeito entre fenômenos correspondentes

Relações de causa-efeito entre fenômenos não correspondentes

Fenômenos seriam manifestações de um número variável de princípios; fenômenos que são manifestações de um mesmo princípio são correspondentes: mudança em um afeta o outro. Na correspondência sistemática há um número limitado de princípios. Todos os fenômenos podem ser classificados como um dos dois ("yin yang") ou um dos cinco ("Cinco Fases" wu xing) princípios. Outra possibilidade seria a dos fenômenos coexistirem independentemente e, sob determinadas condições, exercerem influências mútuas benéficas ou prejudiciais. O vento, a umidade, a comida poderiam, em certas condições, afetar o homem.

Segundo Unschuld, a pluralidade de conceitos envolvendo causalidade da doença é inevitável numa sociedade onde grupos diferentes coexistem em realidades socioeconômicas diferentes; mudança nestes conceitos é inevitável numa sociedade onde ocorre mudança sociopolítica básica; conceitos de saúde antigos sobrevivem em grupos sociais que continuam a seguir uma ideologia sociopolítica coerente; um grupo que esteja em busca de influência política ou de domínio criará ou apoiará um conjunto específico de conceitos terapêuticos consistentes com suas normas sociais. Com estas noções em mente podemos então passar para a história propriamente dita.

Medicina na Era Shang
A era Shang foi a primeira a deixar sinais de atividades terapêuticas, segundo achados arqueológicos datados dos séc. 18-16 AC, no curso médio do Rio Amarelo.

Já havia uma forma precursora da escrita ideográfica, que era encontrada em carapaças de tartarugas e ossos de animais usados como oráculo. Estas carapaças e ossos eram perfurados e submetidos ao calor; as rachaduras resultantes eram interpretadas pelo rei ou por um adivinho.

As bases econômicas eram a agricultura e o gado. Existiam pequenas cidades onde vivia a nobreza, enquanto a maior parte da população habitava o campo.

A comunidade era formada pelos vivos e pelos mortos, os ancestrais, que dependiam dos vivos e seus rituais, enquanto os vivos eram dependentes dos favores ou maldições dos seus ancestrais.

Ti era o ancestral supremo, que provia assistência nas colheitas e nas guerras, e que era influenciado pelos ancestrais do rei.

Os Shang já reconheciam algumas (poucas) doenças, a mais importante delas sendo "maldição de um ancestral", cujos sintomas poderiam abranger desde dor de dentes até derrota na guerra.

Os procedimentos preventivos e terapêuticos envolviam presentes e oferendas aos ancestrais.

Há referências a outras causas de doenças, como "vento maligno" ou "neve", que seriam combatidos através dos shamans.

Medicina na Era Chou
Os Shang concentravam sua autoridade na capital, enquanto as regiões externas eram frágeis frente à agressão estrangeira. Por causa desta fragilidade, os Chou tomaram o poder em 1100 AC, fundando a era que toma seu nome.

A era Chou foi um período de equilíbrio sociopolítico, num sistema similar ao feudalismo europeu. Foi um tempo de paz que se interrompeu em 771 AC, com a perda gradual do poder imperial após uma série de lutas sucessórias, até 481 AC, quando se iniciou o período chamado "Estados em Guerra", em que houve um acentuado declínio moral, as velhas ordens e regras perdendo o sentido, não havendo mais o conceito de "honra" que incluia até a ética da guerra, cujo objetivo passara a ser não mais a derrota do inimigo e sim sua total aniquilação.

Estes pequenos estados em guerra criaram um mundo caótico, e o período estável do início da era Chou passou a ser considerado e lembrado como um tempo idílico. Confúcio nasceu neste período conturbado, e sua filosofia buscaria o tempo idílico, de harmonia e paz, do início da era Chou.

Em 221 AC o estado Ch'in conseguiu a supremacia sobre os outros e unificou a China. O novo rei, Shih Huang Ti, rejeitou os valores feudais que ainda restavam, e fundou um estado baseado no crescimento de riqueza material e poder militar, adotando o pensamento dos Legalistas, que preconizava um sistema rígido de leis, padronizando pesos, medidas, até a largura das estradas. Shih Huang Ti ordenou a queima de toda a literatura que não fosse científica ou religiosa, mas morre 11 anos depois de tomar o poder, começando então a era Han.

Durante a era Chou, a causa dos infortúnios, antes baseada nos ancestrais e suas influências sobre os vivos, passa a tomar em conta a percepção de que "demônios" teriam importância na vida cotidiana.

A harmonia nos relacionamentos não seria mais mantida pelos ancestrais, e foram criados mitos reconhecendo "demônios" que exerceriam influências maléficas sobre o homem. Cresce de importância a presença dos shamans Wu. Estes shamans utilizavam seu acesso aos espíritos mais graduados para controlar os demônios, através de exorcismos, geralmente usando espadas e lanças. Há a atribuição de horas ou dias determinados como os mais apropriados para os rituais shamânicos. São utilizados talismãs, que são queimados e administrados sob a forma de poções, assim como drogas medicinais que serviriam para expulsar os demônios do corpo, especialmente venenos, usados como amuletos ou incensos, plantas com a aparência de armas ou cujo nome pudesse ser associado a uma arma.

Contrariamente à medicina na era Shang, o respeito às regras, ritos e convenções sociais não era proteção contra a doença.

Há o surgimento de uma forma rudimentar de acupuntura, onde agulhas sob a forma das espadas dos exorcistas eram inseridas ou pressionadas sobre treze pontos determinados da superfície da pele, para tratar as doenças causadas pelos demônios. Esta forma de acupuntura não teria como objetivo tratar as doenças em si, e sim, expulsar e combater os demônios. Não há indícios de acupuntura terapêutica no sentido real antes de 90 AC.

A Medicina de Correspondência Sistemática
Como vimos anteriormente, correspondência sistemática, no caso da medicina Chinesa, significa o reconhecimento de um sistema no qual os fenômenos se qualificam segundo princípios, e fenômenos de igual qualificação teriam poder de influência mútua. Se A e B são classificados como yang, por exemplo, agir sobre A causaria um efeito similar em B, pois pertencem à mesma classificação sistemática. Na Medicina Chinesa os princípios básicos são "yin yang" e "Cinco Fases" (wu xing), que veremos em capítulos a seguir.

O caos existente na era "Estados em Guerra" motivou o surgimento da forma de pensar que caracteriza a medicina de correspondência , que tem como pontos principais: a crença mágica na unidade da natureza; o uso dos princípios "yin yang" e "cinco fases"; englobar alguns conceitos oriundos da medicina dos demônios; o conceito de "Qi" como a base da vida, que seriam "influências materiais sutis", segundo Unschuld, sendo que esta forma de pensar apresentaria certas características da estrutura do império chinês por fim unificado, como veremos adiante.

O princípio "yin yang" surge por volta do quarto século AC, sendo sua primeira citação encontrada no "Shih Chi". No livro "Huang Ti Nei Ching" encontramos a sua primeira aplicação em medicina. Existiram várias escolas baseadas no "yin yang", algumas usando quatro subdivisões, outras seis subdivisões, e o "Nei Ching" é uma tentativa de integrar estas várias correntes com as "Cinco Fases". Uma grande dificuldade que encontramos no estudo de alguns destes conceitos é que às vezes o mesmo termo pode significar conceitos diferentes, em função do contexto onde se insere.

Apesar de encontrarmos em várias citações o Taoísmo como sendo a base da medicina chinesa, Unschuld demonstra ser o Confucionismo o maior contribuinte em relação ao modo de pensar da Medicina de Correspondência Sistemática. O "Nei Ching", tratado fundador desta medicina, cita quase textualmente um trecho de Hsun Tzu, seguidor de Confúcio, que diz que o indivíduo e a sociedade podem ser ameaçados por processos naturais, mas que a prevenção seria adotar as medidas apropriadas. O próprio Confucionismo adotou o "yin yang" e as "Cinco Fases" para explicar mudanças sociais e políticas.

A Medicina de Correspondência Sistemática usa termos bélicos, influência da sua fase formativa nos "Estados em Guerra". Os males não seriam causados por demônios, e sim por influências e emanações abstratas ou concretas. Surge o conceito de "Qi" , possivelmente originário da idéia do "vento" como uma entidade causadora de doenças, idéia por si que nasce no conceito de demônios.

Em princípio, "Qi" seria somente a influência malévola, mas com o tempo evoluiu para o conceito atual, aproximadamente "influências materiais sutis", como vimos acima. (Para uma discussão mais aprofundada sobre a tradução de "Qi", veja em "Qi e Energia:Tradução, Tradição, Traição"). Surgem os conceitos de "repleção" e "depleção": "repleção" seria a supremacia de influências malévolas, enquanto "depleção" seria a perda das influências apropriadas do organismo.

A saúde e a harmonia seriam consequência de não haverem extravagâncias ou excessos, sejam alimentares, sexuais, climáticos ou morais.

A patologia na Medicina de Correspondência Sistemática constituia em:

1) "repleção" ou "depleção" nos órgãos Zang Fu

2) obstrução nos canais ou meridianos Ching.

Podemos entender o surgimento destas idéias se associarmos que, nesta mesma época, o império se unia e se integrava, surgindo grandes metrópoles, desenvolvendo-se o comércio e as trocas, com a necessidade da melhora dos meios de transportes, assim como da construção de grandes depósitos que assegurassem o fornecimento de grãos à população. Nasce um sistema complexo cujo funcionamento dependia de que as relações entre as partes deste sistema estivessem harmonizadas.

O bem estar geral dependia da troca de recursos entre as partes do sistema. A terminologia médica usou os termos e os conceitos empregados no sistema como um todo: Zang, depósitos ou órgãos onde o Qi se armazenava; Fu, palácios por onde o Qi passava; Ching-Lo, canais que uniam todo o sistema, como os rios e canais da China integravam o império. Refletindo o que ocorre na irrigação dos campos e na navegação dos rios, era necessário que este fluxo fosse contínuo, sem obstruções ou transbordamentos, que levariam a falhas na distribuição dos bens, causando deficiência nos centros de consumo e excesso nos centros de produção. A Medicina de Correspondência Sistemática tem como objetivo então identificar e localizar estas obstruções, deficiências e repleções, tratando através da normalização do fluxo do Qi nos canais (ou meridianos), não se valorizando a anatomia, e sim as funções envolvidas.

A Acupuntura
A primeira descrição histórica da acupuntura como terapêutica é feita por Ssu Ma Ch'ien no "Shih Chi", 90AC. Foram descobertos recentemente nas tumbas encontradas em Ma Wang Tui livros que descrevem onze canais separados, cada um associado a uma gama de sintomas específicos, sem referência a pontos de acupuntura. Não se explicita nestes livros que tipo de circulação haveria, ou se haveria tal circulação, e somente quatro destes canais são associados aos órgãos. O tratamento seria efetuado através da queima de lã de Artemísia, ou "moxa", ou pela punção de abcessos feita com pedras ponteagudas.

O "Nei Ching" traz a primeira sistematização de todos os conceitos de saúde existentes no final da era dos "Estados em Guerra" e início da era Han. Surgem os pontos como locais de estímulo, os doze canais e a associação entre canais e órgãos. É um livro algumas vezes contraditório, possivelmente escrito por vários autores de épocas diversas, e que engloba conceitos antagônicos, bem ao modo sincrético da cultura chinesa.

Posteriormente o "Nan Ching" refina a Medicina de Correspondência Sistemática, definindo as regras e procedimentos que seriam utilizados pela acupuntura até os nossos dias. Somente na era Song surge outra obra importante, o "Da Cheng", que reúne a experiência prática de acupuntura existente nesta época. O "Nan Ching" foi um pouco esquecido como referência básica nos séculos seguintes, a visão sincrética e controversa do "Nei Ching" se estabelecendo como a principal, inclusive tendo sido a que primeiro se conheceu no Ocidente.

A Acupuntura no Ocidente
Notícias sobre uma forma exótica de medicina praticada pelos chineses já chegavam ao Ocidente desde 1255, com a "Viagem à Terra dos Mongóis", de William de Rubruk. Padres jesuítas portugueses, ao viverem longos períodos no Japão à partir do século 16, puderam conhecer mais detalhes da forma japonesa de praticar a medicina chinesa. No século 17 começaram os relatos médicos propriamente ditos, feitos por médicos ocidentais que viveram na Ásia, como Jakob de Bondt, Buschof, Willem ten Rhijne, Engelbert Kaempfer. Houve então um período de enorme interesse pela acupuntura, que já havia passado quando Dabry de Thiersant publicou em 1863 "A Medicina dos Chineses", citando inclusive trechos do "Da Cheng".

Talvez por causa da presença francesa na Indochina, somente na França ainda encontraríamos algum interesse esporádico em acupuntura, até que Soulié de Morant publicou "A Acupuntura Chinesa". Soulié de Morant tentou despertar o interesse médico pela acupuntura, porém o fato de não ser médico contribuiu para uma reação negativa por parte da comunidade científica da época.

Alguns dos termos empregados por ele, como "energia", "meridianos", permanecem em uso até hoje em algumas escolas ocidentais de acupuntura.

Depois, surgem os trabalhos de Chamfrault, e Niboyet, médicos franceses pioneiros, além de Nguyen van Nghi, médico vietnamita que vive na França. O interesse da comunidade médica foi finalmente aceso quando houve a notícia de que o jornalista americano James Reston foi tratado com acupuntura, e de que na China a acupuntura era usada como analgesia em cirurgias. Várias clínicas de dor crônica passaram a usá-la como terapia, e com o despertar do movimento alternativo, mais e mais médicos passaram a se interessar pela acupuntura.

Fonte: www.acupuntura.org

domingo, 21 de agosto de 2011

FABIANA MEDEIROS

Acessem o site desta estilista talentosa que também pensa nas gordinhas.
Fabiana Medeiros, nascida em Lages, região serrana de Santa Catarina e radicada na capital gaúcha, formou-se em Design de Moda no Centro Universitário Metodista do Sul (IPA), especializando-se na área de Design de Superfície. Obteve grande interesse pelas estampas a partir de 2008, quando teve contato profissional com um fornecedor das Lojas Renner, principiando sua trajetória técnica na área da estamparia, adquirindo significativa experiência.

Desde então desenvolveu estampas para produtos têxteis com abrangência em vários segmentos: como coleções femininas, masculinas e infantis, na linha de street wear, lingeries e uniformes. Também atua com desenvolvimento de coleções, desde a pesquisa de tendências, criação de croquis ilustrados e elaboração de desenhos técnicos.

Tem como ponto forte a criação de estampas corridas e localizadas, e para obter uma melhor qualidade em seu trabalho utiliza softwares gráficos como: o Coreldraw, Photoshop e Illustrator. Para desenvolver seus desenhos, usa tais ferramentas com bastante excelência, criando rapport com infinitas combinações de cores e sem falhas de encaixe nos módulos, obtendo estampas belíssimas, criativas e exclusivas. Atualmente atua como freelancer, prestando serviços na área da computação gráfica para moda para diversas empresas do Rio Grande do Sul.
http://www.fabidesigner.com.br/

EXCELENTE SEMANA

UMA SEMANA ABENÇOADA PARA TODOS E NÃO ESQUEÇAM DE CUMPRIR SUAS OBRIGAÇÕES,MAS ESQUECER SEUS DIREITOS JAMAIS....
UM BEIJO GGG!!!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

ACESSÓRIOS

Acessórios são cada vez mais indispensáveis para complementar o look, visto que são capazes de transformar qualquer peça, por mais básica que seja. Não raro, eles aparecem para dar mais graça e charme a visuais neutros, sem rebuscamentos. Eles podem levantar ou arruinar de vez uma produção, por isso a escolha dos acessórios ideais exige cuidado e atenção.


Pulseiras Hermès Inverno 2011

Assim como as roupas, eles também sofrem a influência das tendências de moda, e vêm ganhando cada vez mais destaque nas passarelas. No início deste ano, as temporadas internacionais trouxeram as novidades do outono inverno 2011, e é claro que os acessórios não ficaram de fora.

Parece que a tendência dos maxiacessórios ainda não saiu de cena. Se depender das grandes e renomadas grifes internacionais, o inverno 2011 promete continuar pesado no quesito acessórios. São peças enormes, e esse tamanho todo não fica apenas com os colares: são braceletes, brincos e anéis que seguem a mesma linha.




Além do tamanho, chama a atenção também a ousadia na escolha e na mistura dos materiais utilizados para a confecção das peças que apareceram nas passarelas. Metais se combinam com pedras sofisticadas, mas também com outros materiais mais rústicos - como madeira e pedras mais brutas – e até mesmo, exóticos - como as plumas.


s colares continuam sendo o maior destaque em grande parte das marcas que desfilaram no circuito internacional, na temporada de inverno 2011.

Os modelos mais longos continuam, mas os mais comuns nas passarelas foram aqueles mais próximos ao pescoço, com duas ou mais voltas, principalmente os mais corpulentos. Correntes de diferentes tamanhos e espessuras, pedras gigantes, pérolas, plumas, peças feitas em metais, madeira, blocos de acrílico e outros aparecem na confecção desses acessórios. As cores neutras são as mais utilizadas, e há misturas entre dourado e prateado em uma única peça.



Os braceletes também são mais pesados, cheios de aplicações e mix de materiais. As pulseiras mais leves e delicadas são usadas em grandes quantidades, juntamente com modelos maiores, mas mais simples, fazendo um contraste de proporções, texturas e materiais.


Os brincos aparecem menos, no entanto, vêm bem longos e cheios de movimento. Na Dior, apesar de compridos, eram delicados e refinados, feitos em metais combinados com um toque bem sutil de outros materiais, como plumas e pedras. Na Oscar de la Renta, são igualmente sofisticados, porém, pesados. Já no desfile de John Galliano, apareceram dramáticos e bem mais ousados, cobertos por plumas.

Os anéis foram mais raros nas passarelas, mas em alguns casos, vieram extremamente exagerados, como os modelos apresentados pela Chanel: grandes, pesados, com aplicações de pedras enormes.


Mais uma vez, o inverno vai ser a estação dos bold accessories. Seja seu estilo sofisticado e refinado, exótico ou moderno, a regra é ousar em proporções, materiais e texturas, como pedem as tendências, deixando os acessórios no foco da produção!

Fonte: www.portaisdamoda.com.br



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

REFLEXÃO

O PODER DE SER QUEM SOMOS

JAMAIS PERCA A SUA ESSÊNCIA, A QUALIDADE DE VIDA ESTÁ EM SONHAR E BUSCAR CONTINUAMENTE TRILHAR O CAMINHO DO SUCESSO E DA SATISFAÇÃO.
TENHA CAUTELA NO JULGAR,COMO TAMBÉM CAUTELA AO PRECIPITAR MEDIANTE OS ACONTECIMENTOS.
A ATITUDE ELA DEVE SER ORIUNDA DE UM ATO REFLEXIVO.
E LEMBRE-SE SEMPRE: VOCÊ PODE E VOCÊ É CAPAZ SEMPRE.
SEJA VOCÊ E SEJA FELIZ!

BJS NO CORAÇÃO

FABIANNA NASCIMENTO

sábado, 6 de agosto de 2011

Bullying

O termo bullying surgiu na Noruega, na década de 80, e é originário da palavra inglesa bully, que quer dizer ameaçar, intimidar, amedrontar, tiranizar, oprimir, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater. O termo tem sido conceituado como contendo todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente. Essas ações são adotadas por um ou mais estudante contra outros, o fato geralmente causa dor e angústia, e sempre são executadas dentro de uma relação desigual de poder.

O bullying pode se manifestar de muitas formas: agredir, assédio, aterrorizar, bater, chutar, colocar apelidos, discriminar, dominar, encarnar, excluir, causar sofrimento, ferir, humilhar, intimidar, isolar, ofender, perseguir, roubar e outros.

O bullying é um problema que está generalizado, sendo encontrado em toda e qualquer escola, seja ela pública, privada, rural, urbana, primária ou secundária. Na sociedade outros termos vão se modificando, mas o sentido delas é o mesmo, este é o caso do CYBERBULLYING, este termo novo aponta que existe também um tipo de agressão pelos meios de comunicação mais modernos como internet. Nesses casos as pessoas fotografam outras em momentos íntimos, ocasiões desagradáveis e usam desse recurso com crueldade quando utilizam essas imagens, vídeos na rede da internet, caracterizando assim uma nova forma de bullying
“Bullying nao está relacionado a raiva. Nao é um conflito a ser resolvido, tem a ver com desprezo– um forte sentimento de desgostar de alguém considerado como sem valor, inferior ou nao merecedor de respeito.

Este desprezo vem acompanhado por três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha: -um sentimento de poder, de que se tem o direito de ferir ou controlar outros; uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros” (Barabara Coloroso, `The bully, the bullied and the bystander`)

MITOS E FATOS SOBRE O BULLYING
Mito: “Bullying é apenas uma fase, uma parte normal da vida. Eu passei por isto e meus filhos vão passar também.

Fato: Bullying não é um comportamento nem `normal` nem socialmente aceitável. Na verdade, se aceitarmos este comportamento estaremos dando poder aos bullies.

Mito: “Se eu contar pra alguém, só vai piorar.’

Fato: As pesquisas mostram que o bullying pára quando adultos com autoridade e os colegas se envolvem.

Mito: “Reaja e devolva as ofensas ou pancadas.”

Fato: Embora haja algumas vezes em que as pessoas podem ser forçadas a se defender, bater de volta geralmente piora o bullying e aumenta o risco de sério dano físico.

Mito: “Bullying é um problema escolar, os professores é que devem tratar disto.”

Fato: Bullying é um problema social mais amplo e que ocorre com frequência fora das escolas, na rua, nos shoppings, na piscina, nos treinamentos esportivosi e no local de trabalho dos adultos.

Mito: “As pessoas já nascem bullies.”

Fato: Bullying é um comportamento aprendido e comportamentos podem ser mudados.

“Todos têm o direito de ser respeitado e as responsabilidades de respeitar os outros.”

Fonte: www.bullying.org
www.foz.unioeste.br